Luís Figo apresentou esta 5ª feira a sua candidatura à FIFA, instituição maior do futebol mundial. Na apresentação que decorreu no Estádio de Wembley, Figo apresentou ideias fortes e interessantes com a intenção de abrir Mundiais a países com poucas ou nenhumas presenças nas fases finais. O aumento do número de equipas, para 40 ou 48 selecções, daria a possibilidade de mostrar mais países, mais jogadores e mais espectáculo. Outra ideia apresentada foi a de distribuir fundos pelas várias federações com o objectivo de dinamizar e potenciar a prática do futebol entre os jovens e crianças. Essa intenção pode fazer da vida de muitos jovens algo de fantástico, sobretudo em países e regiões do globo onde a fome, conflitos armados e a incerteza do dia-a-dia imperam. Afinal, o futebol é alegria, é união, foi já tantas vezes o elo de ligação entre inimigos. O futebol tem de se dar ao povo, abrir-se a quem ama o jogo e Figo, como grande homem do futebol que foi, sabe-o certamente e soube preparar-se para este momento: é uma figura respeitada enquanto jogador e enquanto dirigente e acumula a experiência adquirida ao serviço da sua Fundação, cujos objectivos deveriam ser partilhados pela FIFA. Com Figo, a FIFA pode ganhar novo fôlego, nova alma e não ser apenas uma máquina de fazer dinheiro. Como Figo anunciou, está na hora de Figo devolver ao futebol tudo o que o futebol lhe deu. O FutebolVertical deseja a Figo a maior sorte e que ajude a mudar a imagem da FIFA e a fazer do Futebol aquilo que é: a maior festa do Mundo.
por Pedro Ribeiro 19-02-2015
