17-01-2015 16:13
Após uns primeiros minutos equilibrados, o Porto começou paulatinamente a superiorizar-se ao Penafiel, acabando por chegar ao um zero num golo de Herrera, antecedido de um bom domínio de bola de Jackson e de uma visão de falcão deste, a descobrir Casemiro à sua direita, o qual picaria a bola sobre Tiago com Herrera a empurrar a bola para a baliza, já perto da linha de golo, se esta veria a sua marcha travada na lama que se amontoava nas cercanias da baliza é algo que não podemos saber. O 2-0 nasce de um passe de Tello que desmarca Óliver, para a zona onde Casemiro tinha surgido no primeiro golo, com Óliver a assistir posteriormente Jackson para este encostar para o fundo das redes.
A segunda parte trouxe um Penafiel transfigurado que após um livre à entrada da área, haveria de reduzir para 2-1, o livre foi cortado pela defesa do Porto, mas Casemiro e Maicon atrapalharam-se na hora de despachar a bola para uma zona menos perigosa, e a trouxe-mouxe colocaram a bola nos pés de Rafa, que muito bem descobriu Rabiola na cara do golo, fazendo este com frieza, o golo do Penafiel no jogo. Num relvado propenso a bambúrrios, o Porto tremeu após esse momento, o que levou Lopetegui a abdicar do estro de Quaresma para colocar Marcano sobre o terreno de jogo. Num apontamento de força , técnica e perseverança de Jackson junto à linha de fundo, este conseguiu tirar um cruzamento, o qual Casemiro ajeitou em cima da linha de fundo do lado contrário para Óliver que com facilidade colocou o resultado em 3-1. A partir desse momento o jogo caminhou para o fim em passo lento, com apenas algumas entradas mais impetuosas em função do estado do relvado a trazerem algum sobressalto emotivo ao jogo.
Fica uma vitória merecida do Porto, numa arbitragem em condições difíceis da equipa de Artur Soares Dias, com dúvidas sérias num dos golos do Porto ( o primeiro) sobre a regularidade da posição de Casemiro.
